quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Rotina


Hm... O que escrever?

Nesse dia preguiçoso de sol, sinto a brisa no meu rosto. A música toca me levando para outra dimensão. Minha cabeça está vazia! Imagino que é verão e tenho férias eternas. Tudo ótimo, tudo lindo, exceto pelo fato de que é inverno, final de agosto e eu tenho aula daqui a pouco.


Respiro fundo, pegar o ônibus até niterói parece um sacrifício! No horário de rush então, quase impossível! Me alongo, bocejo e começo a voltar lentamente para o mundo real. Me arrumo e vou. Foi uma viagem tão rápida, até estranho. Vários amigos estão na faculdade, sentados, conversando bobagens. Junto-me a eles enquanto espero o ponteiro grande do relógio se unir ao pequeno no número seis como uma espada, anunciando o final da diversão.


Andando devagar chego a minha aula, e com cara de tédio tento me concentrar nas palavras monótonas do professor. Resmungo, ainda tenho aula até as dez da noite!! Parece um momento tão distante. Por fim, a tortura acaba e a outra aula tem início. Quase não tenho tempo para respirar. As horas se arrastam e finalmente a professora nos libera. A sensação de liberdade dura pouco. É tarde, e amanhã é um novo dia, cheio de atividades, aulas e coisas pra fazer.


Volto para casa e para desanuviar os pensamentos do cansativo momento faculdade, entro mais uma vez no computador. Sinto minha mente espairecer e o estado de relaxamento voltar. Por fim, canso de brincar de internet e me deito. Para no dia seguinte acordar e repetir meus passos.



Hm... chatoo!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Bipolaridade



Eu queria ter duas vidas. Me dividir em duas pessoas.
Elas seriam completamente diferentes.
Uma perfeita, certinha e fofa.
Outra autodestrutiva, louca, sem noção ou juízo.

A primeira ia viver um conto de fadas, se apaixonar, casar, ter filhos, uma profissão de sucesso. Ela ia viver o sonho de todos. Viajar, ver as crianças crescerem, ser avó. E quando velhinha, morrer.

A outra, não ia chegar aos 30 e pouco. Ia se drogar, roubar, chorar. Ia viver como se não houvesse amanhã. Por que na verdade não há. Ia andar por aí, fazer o que não deve, mas o que quer. E por fim, ia se matar.

Uma é ponderada, contida, racional. A segunda é sentimental, volúvel, inconsequente. Faz o que lhe vem a mente, vive o presente.

Qual vive mais? Qual aproveita melhor o tempo aqui?
Não sei. Acho que ambas. De formas distintas. Uma vive o extremo, a outra o seguro.
Pra que um meio termo? Pra que uma escolha? Não posso ser tudo? Não posso ser nada?

Por isso não escolho. Certo dia sou outra, amanhã sou uma. Ás vezes as duas.
Qual prefiro? Nenhuma. Gosto da inconsequente, mas quero um futuro. Complexo, desconexo... O que sei é que não sei. Vivo e morro e assim.. vivo.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O mistério do grapefruit!



Grapefruit! A primeira vez que eu vi essa palavra foi em um livro. Lembro exatamente que dizia algo como "(...) e colocou um quarto de grapefruit no meu prato (...)". Li, reli, enruguei a testa. O que raios é um grapefruit?

Imaginei uma coisa meio roxa, tipo...tipo framboesas juntinhas. Na verdade, quase parecia uma torta na minha cabeça! Bem, perguntei para uma amiga o que era, e ela não soube me explicar.

"É uma fruta, meio doce, meio amarga". *Cara de indagação*.

Por fim, deixei por isso mesmo, acho que até procurei no Google para ver como era. Mas a dúvida é sempre maior, toda vez que lia ou ouvia essa palavra, minhas papilas gustativas clamavam por seu sabor! Eu precisava saber o gosto disso!

Esse tão ansiado dia chegou. Hoje, fui ao hortifruit - na verdade saí de casa na intenção de comprar leite, toddy e pão, mas não achei o toddy no mercadinho perto de casa, então fui até o hortifruit mesmo, que é ao lado do supermercado, pra comprar umas frutinhas - enquanto eu escolhia umas maçãs, pensei em comprar uma fruta diferente, para experimentar.

Escolhi goiabas, e quando passei os olhos, alí estava ela! A fruta que se parecia uma laranja, logo ao lado das goiabas ainda verdes. Meus olhos brilharam. Eu tenho que levar isso, pensei. Bem, o fiz. E estou aqui escrevendo, antes de comê-la. Estou me preparando emocionalmente.

E no meio de todo esse turbilhão de emoções e pensamentos, indago. Como se come isso?
Eu descasco? Uso colher? Oh dúvida cruel que me separa do meu afável destino!

Bom... googlei [claro!] e o senhor santo Google me disse para cortá-la ao meio e comer de colher.
Pois bem, é o que eu vou fazer. [Não, eu ainda não comi!!!]
Vou cortá-la, observá-la, admirá-la...

(Você sabe que é só uma fruta né?)

Eu... eu.. eu... Por que você ainda está aqui???? ARGH!!
***
Hm certo, comi! E tenho que lhes dizer não dá pra comer de colher!! O Google tá errado. Cortei ela em quatro e comi mais ou menos como as pessoas comem laranja no bandeijão!

E outra coisa ela é AZEDA!!! Azedíssima, azeda pra caramba!
Quando tá na boca é meio doce, mas quando você engole fica um gosto amargo e azedo na boca!

Comi metade, depois comecei a compará-la com limão e parei. Acho que um suco disso, com açúcar deve ficar bom [e olha que eu sou contra sucos com açúcar] ou uma caipirinha! Ela só tem a casca muito dura pra fazer uma caipirinha como a de limão!

Não entendo como as pessoas nos Estados Unidos comem isso no café da manhã! É muito azedo! Vai ver é por isso que o suco de laranja lá é tão concetrado e forte e amargo. Blergh! Esses americanos têm um paladar meio estranho! [Pra não ofender!]

Pois é, essa foi minha experiência com o Grapefruit ou Toranja, para os que preferem [eu vou continuar chamando de grapefruit]. Um conselho: se você quiser experimentar, acho melhor fazer um suco com açúcar!

Vou comer uma maçã tradicionalzinha que já to acostumada!

Beijocas azedas!
(Eu não acredito que você fez um post sobre uma fruta!! ¬¬)