terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Uma folha de alface, por favor


Como sempre reclamam que eu nunca posto nada de "útil", resolvi mudar um pouco a diretriz desse blog. Estava lendo as notícias da Uol, e entre uma mãe que matou duas filhas adotivas e as congelou, entre uma receita de uma torta australiana e entre o resultado das notas do ENEM, achei uma pauta que chamou minha atenção: "Modelo escreve sobre a ditadura da Magreza".

Fui ler, e me deparei com um texto realmente bom da Top Coco Rocha. Coco Rocha é uma famosa modelo, no auge de sua carreira. Ela tem 21 anos e há alguns anos vem explicitando sua opinião sobre a magreza abusiva das modelos, ao que são submetidas pelos estilistas, e em como esse padrão é imposto à sociedade.

Neste texto ela explica que a estética da moda destrói a sua arte. Ou seja, a arte que era algo para ser belo e admirado passa a ser uma forma de sofrimento. Assim como os esteróides são proibidos nos esportes, por ser prejudicial à saúde dos atletas, a moda também precisa de um regulamento para que a indústria siga saudável.

O CFDA (Conselho dos Estilistas da América) tentam corrigir essa questão. Aumentaram o tamanho das peças usadas pelas modelos (mais conhecinho como "sample size") e proibiram que menores de 16 anos pratiquem a profissão.

Claro que ainda há muitas pessoas que contradizem essas questões. Pessoas que não ligam para o bem-estar das modelos e ao que são submetidas. Pessoas que não se importam com o padrão estético passado para milhares de adolescentes e mulheres no mundo. São essas pessoas que agravam os problemas de anorexia e bulimia. São essas que incentivam uma criança de oito anos a querer ser... magra. Esse padrão não é nada mais que uma paranóia e uma infelicidade na vida de muitos. E nós temos que lutar para mudá-lo. Temos que nos aceitar como somos. E somos de uma forma em que os alimentos são vitais para nossa sobrevivência.

O link com o texto completo da Coco Rocha: http://estilo.uol.com.br/moda/ultnot/2010/02/23/coco-rocha-o-meu-ponto-de-vista-sem-censura.jhtm

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Redação: Minhas Férias


Tem coisa mais chata e irritante que isso?

Me sentia uma criancinha quando os professores pediam pra fazer essa redação!
E o que mais me irritava era que eu nunca tinha nada de muito legal para contar. Eu queria falar de viagens alucinantes. Idas a lugares novos. Sempre quis contar detalhes inusitantes, mas minha página se resumia em relatar minha ida aos mesmos lugares entediantes, minha falta do que fazer na frente do computador, a lista de uns cinco livros que eu costumava ler. Blééé! Chato, chato, chato!! Nunca nada interessante. Então vou contar como eu queria escrever essa redação!

Minhas férias foram, no mínimo, inusitadas. Saí uma semana antes que todos, porque um tio que nunca vejo, viria ao Brasil. Ele é divertido, sempre me conta histórias fantásticas de outros mundos, de seres inimagináveis. Foi numa tarde quente e preguiçosa que ele chegou todo animado, queimado de sol, rindo alto e reclamando de fome.

Pedi as novidades, e ele me contara de sua mais recente ida à Grécia. Eu bebia de suas palavras. Imaginava aquelas cenas impossíveis. Então ele me fez uma oferta. A oferta. Perguntou se eu queria conhecer o mundo com ele. Se eu gostaria de acompanhá-lo em sua mais nova aventura. Aceitei na hora, claro. No mesmo momento subi as escadas e fiz minha mala. Ele olhou aquela bagagem atulhada de roupas e gargalhou. Eu não precisava de nada daquilo para onde iríamos. Assim, partimos. Com a roupa do corpo.

Me levou ao alto de um morro, onde havia uma caverna escondida por folhagens. Atravessamos por duas longas horas. Cansada de andar na escuridão, não percebi o mundo que se abria a minha frente. Um lago cristalino, uma floresta verde e brilhante, o sol queimava meu rosto. Que lugar era aquele que nunca havia visto?

Cheguei perto para beber água e me assustei ao ver sereias... Achei que meu tio me enganara. Que invetara seres para as histórias ficarem mais interessantes. Mas não, ali estava na minha frente duas belas sereias. E as luzinhas que me rodeavam eram as mais coloridas fadas que eu já vira. Bem, na verdade, eram as únicas. Achei que sonhava.

Os dias passaram e pegamos um navio até um continente próximo. Piratas nos atacaram e me sequestraram. E foi desse jeito que passei mais um pedaço de minha viagem. Cantava e limpava o convés. Saqueava e banqueteava. Por fim me deixaram partir.

Viajei muito, mas o mês quase acabava. Tinha de encontrar meu tio e descobrir como voltar.
Andei por terras estranhas e mundo coloridos. Bichos que falavam e gigantes solitários. Achei até um príncipe que também viajava pelos mundos. Ele estava triste porque seu carneiro queria comer sua rosa.

Em um certo momento, meu tio voltou. Me pegou pela mão e me levou para casa. Foram as melhores férias que tive. Na biblioteca mágica de meu tio escritor.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Hm...


Acho que férias não são propícias à escrever no blog. Sempre fico preguiçosa e nunca escrevo nada. Talvez seja porque venho para Minas e me ocupo com os mimos da minha mãe. Nunca tenho o que fazer aqui, mas sempre acho algo. Estranho...

Li o Pequeno Principe hoje, de novo. Realmente é um livro que muda as percepções a cada leitura. Interessante...

Bom, é isso. Vou-me!
Nadaprafalar!